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Norte de África

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Mapa com área destacada representando o Norte da África.

O Norte de África, também referido como África do Norte, África Setentrional, África Islâmica ou África Branca — por oposição à designação África Negra —, entre outros termos, compreende, nas definições mais aceitas, os países localizados no norte do continente africano, próximos ao mar Mediterrâneo, embora existam demarcações divergentes. Pelo geoesquema da Organização das Nações Unidas (ONU), o Departamento de Estatísticas da ONU incluiu nessa sub-região os seguintes países: Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e Egito, Saara Ocidental e o Sudão.

Todos os países referidos são membros da Liga Árabe e cinco países desta região do continente (Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e a Mauritânia) formam uma organização de integração econômica sub-regional, a União do Magrebe Árabe.[1]

Grande parte da África do Norte principalmente a região desértica (Sudão e Chade) é habitada por africanos hamitas, como se pode demonstrar pela arte rupestre disseminada pelo Saara; o que não parece ter acontecido no Magrebe e Baixo Egito (a parte mais antiga e original da Civilização Egípcia, que logo se expandiria para a parte mais jovem ao centro, na região de Tebas, e ao sul na região da Núbia), habitados por africanos de raça branca, que se expressariam através de línguas camito-semíticas. Em consequência da desertificação do Saara, partes da população hamítica migrou para o sul, através da costa oriental e ocidental (embora muitos impérios da antiguidade tenham capturado negroides como escravos aproveitando-se da fraca organização social abalada ainda mais pelas radicais mudanças climáticas e assimilando geneticamente, como comprovam vários exames genéticos no entorno do Mediterrâneo).

Depois da Idade Média, a área esteve sob controle do Império Otomano, exceptuando Marrocos. Depois do século XIX, o Norte de África foi colonizado pelo Império colonial francês, pelo Império Britânico, Espanha e Itália.[2] Na Segunda Guerra Mundial, de 1940 a 1943, foi palco da Campanha do Norte da África.

O intercâmbio entre o Norte de África e a África subsariana limitou-se, durante muito tempo, quase exclusivamente ao comércio entre as costas ocidental e oriental do continente e as viagens ao longo do Nilo, devido à dificuldade em atravessar o deserto. Assim foi até a expansão árabe islâmica.

Do ponto de vista geográfico, este agrupamento de países ocupa duas regiões distintas: a faixa junto ao Mediterrâneo, com clima ameno e úmido, e o sul que ocupa parte do deserto do Saara. De referir ainda que a Sinai, que é parte do Egito, se encontra na placa tectónica árabe, podendo considerar-se que faz parte da Ásia; por essa razão, pode dizer-se que o Egito é um país transcontinental.

Quadro de dados genéricos[3]
País, com bandeira Área
(km²)
População Densidade
(por km²)
PIB (total) Per capita Moeda Governo
 Argélia 2 381 740 33 333 216 14 $224,7 bilhões (2007) $6 500 (2007) Dinar argelino República presidencialista
 Egito 1 001 449 77 498 000 74 $250,9 bilhões (2018) $6 234 (2009) Libra egípcia República semipresidencialista (democracia)
 Líbia 1 759 540 6 036 914 3 $74,8 bilhões (2007) $12 300 (2007) Dinar líbio República parlamentarista
 Marrocos 446 550 33 757 175 70 $125,3 bilhões (2007) $4 100 (2007) Dirham marroquino Monarquia constitucional
 Tunísia 163 610 10 102 000 62 $77 bilhões (2007) $7 500 (2007) Dinar tunisino República
 Saara Ocidental 266 000 382 617 1.3 Dirham marroquino Administração marroquina

A África do norte é marcada pelo predomínio da população berbere e árabe que chegaram ao norte do continente durante o processo de expansão do islão, durante o século VII a também elementos dos camíticos, como os núbios na região do Sudão. Os norte-africanos são aproximadamente 80% caucasianos. A miscigenação com africanos negros teve origem nas migrações para norte e na escravidão islâmica.

As línguas dominantes são:

A religião é, predominantemente, muçulmana, embora os povos do sul do Egito e Sudão sejam cristãos, principalmente da Igreja Ortodoxa Copta.

  • Sudão: é essencialmente agrícola. A agropecuária responde por 40% da riqueza nacional, empregando a grande maioria da população economicamente ativa do país. Os principais cultivos são de cana-de-açúcar e de algodão, além da pecuária de bovinos e ovinos. A indústria é restrita ao setor alimentício e têxtil.
  • Mauritânia: desenvolve a atividade agropecuária, os principais cultivos são o arroz e sorgo, com destaque também para a criação de carneiro e de aves domésticas, e ainda beneficia-se da exploração mineral, em especial do ferro.
  • Líbia: exploração do petróleo, há indústrias dos ramos químico e petroquímico, de material de construção, têxtil e alimentício. Possui uma expressiva renda per capita, comparável à de países com médio desenvolvimento humano. As consideráveis divisas obtidas com a exploração de petróleo explicam a elevada renda per capita, que, contudo, fica concentrada nas mãos de uma pequena parcela da população.
  • Egito: o rio Nilo é fonte de vida e de trabalho do povo egípcio. Além de irrigar áreas extensas, a barragem de Assuão também garante o abastecimento de água e de energia elétrica à população. A agricultura é desenvolvida com o emprego de técnicas tradicionais. Os principais produtos cultivados são: cana-de-açúcar, algodão, cravo-da-índia, milho, arroz, trigo e tomate. O parque industrial do Egito tem destaque regional e continental por sua diversidade e nível tecnológico. Além da produção petrolífera, que abastece o setor petroquímico, existem indústrias metalúrgicas, têxteis, de tabaco e alimentícia. Conta ainda com um desenvolvido setor de transportes e o turismo é importante fonte de renda para o país.

Por vezes, estes países também são considerados do Norte de África:

Referências

  1. «Liga dos Estados Árabes». www.itamaraty.gov.br. Consultado em 9 de setembro de 2020 
  2. «A partilha da África: o processo de colonização do continente africano (século XIX) – REMADIH». Consultado em 9 de setembro de 2020 
  3. The World Fac, Estados Unidos Agência Central de Inteligência (CIA), 15 de julho de 2008. [1]
  4. «As línguas em África» (PDF) 
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