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Tietê-de-coroa

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Ilustração de Calyptura cristata, retirada do livro A selection of the birds of Brazil and Mexico, por William John Swainson.
Ilustração de Calyptura cristata, retirada do livro A selection of the birds of Brazil and Mexico, por William John Swainson.
Estado de conservação
Espécie em perigo crítico
Em perigo crítico (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Incertae sedis
Género: Calyptura
Swainson, 1832
Espécie: C. cristata
Nome binomial
Calyptura cristata
(Vieillot, 1818)
Distribuição geográfica

Tietê-de-coroa[1][2] (Calyptura cristata) é uma espécie de ave Passeriforme da família Platyrinchidae[3] (antes dentre os Cotinginae,[4] por isso declarada como Incertae sedis, na falta de estudos mais aprofundados). É a única espécie do género Calyptura (táxon monotípico),[3] sendo classificada por Louis Jean Pierre Vieillot, em 1818. É endémica da Mata Atlântica, na região Sudeste do Brasil,[5] onde habita florestas de altitude.

Descrição e hábitos

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De acordo com Helmut Sick, este pássaro de 7.6 centímetros possui um bico curto e grosso, cauda bem curta e um topete vermelho (amarelado, na fêmea), ladeado de negro; com seu corpo apresentando principalmente um padrão de verde por cima e amarelo por baixo. Segundo Descourtilz (1854), sua vocalização consiste de um chamado breve, rouco e forte. Há relatos de que vive aos casais e que está sempre em movimento, mantendo-se à média altura, na mata, procurando bagas e insetos.[4]

Raridade e avistamentos

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Por muito tempo esta espécie foi considerada extinta, pois não foi observada por quase todo o século XX, até ser avistada e reconhecida -no ano de 1985- pelo observador de pássaros e pesquisador independente Marcelo Simas e Silva, que -após observar alguns indivíduos dessa espécie na encosta da Serra dos Órgãos (na Microrregião Serrana, em Teresópolis, Rio de Janeiro) publicou seu achado no boletim anual (v.22, 1987[6]) da Fundação Brasileira Para a Conservação da Natureza (FBCN) . Cerca de 10 anos depois, dois pássaros foram vistos , também na encosta da Serra dos Órgãos[2], inicialmente pelo biólogo Ricardo Parrini,[3] em 27 de outubro de 1996, e sucessivamente, nas manhãs seguintes, por J.F. Pacheco, C.E.S, Carvalho, C. Bauer e F.B. Pontual.[4] Desde essa observação nenhum relato foi confirmado, apesar de existir avistamento não confirmado perto da cidade de Ubatuba (em São Paulo) e entre Nova Friburgo e Sumidouro, no início do século XXI.[3] Por sua extrema raridade, é classificada como criticamente em perigo pela IUCN.[7]

Referências

  1. «Tyrannidae». Aves do Mundo. 26 de dezembro de 2021. Consultado em 5 de abril de 2024 
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  3. a b c d Alice (7 de novembro de 2016). «Tietê-de-coroa (Calyptura cristata) - espécie desaparecida da Mata Atlântica faz 20 anos». SAVE Brasil. 1 páginas. Consultado em 22 de novembro de 2016 
  4. a b c SICK, Helmut; PACHECO, José Fernando (1997). Ornitologia Brasileira 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 663-664. 112 páginas. ISBN 85-209-0816-0 
  5. «Lista das Espécies de Aves de Mata Atlântica e Campos Sulinos Avaliadas» (PDF). ICMBio. 1 páginas. Consultado em 22 de novembro de 2016 
  6. SILVA, Marcelo S. e . “A MATA DA SERRA DO SUBAIO” . Boletim FBCN/Fundação Brasileira para a a Conservação da Natureza -v. 22 (1987)-Rio de Janeiro: FBCN, 1987. ISSN 0101-2495
  7. «Calyptura cristata (Kinglet Calyptura, Kinglet Cotinga)» (em inglês). IUCN. 2015. 1 páginas. Consultado em 22 de novembro de 2016 
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