Wilson Gomes
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Wilson Gomes | |
| Data de nascimento | 13 de março de 1946 (78 anos) | |
| Local de nascimento | Santos, São Paulo, Brasil | |
| Nacionalidade | brasileiro | |
| Altura | 1,77 m | |
| Pé | destro | |
| Apelido | Samarone, Diabo Loiro | |
| Informações profissionais | ||
| Clube atual | aposentado | |
| Posição | meio-campo | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
| 1963–1965 1965–1971 1971 1971–1973 1973–1974 1975 |
Portuguesa Santista Fluminense Corinthians Flamengo Portuguesa de Desportos Bonsucesso |
- (-) 211 (51) 12 (3) 28 (4) - (-) - (-) |
Wilson Gomes, mais conhecido como Samarone (Santos, 13 de março de 1946), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.[1][2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Meio-campo, Samarone começou na Portuguesa Santista, onde marcou o gol do título do Campeonato Paulista da 2ª Divisão de 1964. Transferiu-se para o Fluminense em 1965.[1]
Pelo Fluminense Samarone jogou 211 partidas, com 109 vitórias, 41 empates e 61 derrotas, marcando 51 gols, jogando pelo Flu até março de 1971[3].
Com um chute potente que ficou famoso como "Os canhões de Samarone", em referência ao filme de sucesso na época "Os Canhões de Navarone", também sendo conhecido como o "Diabo Louro". Campeão Carioca em 1969 e em 1971 e da Taça de Prata em 1970.[4] Também foi chamado de "Pelé Branco".[5]
Tendo recebido a Bola de Prata da revista Placar em 1970, reclamou na própria revista que seus companheiros Denílson, Flávio e Lula tenham sido preteridos na escolha[6].
Samarone teve duas hepatites e uma distorção nos ligamentos do joelho esquerdo, que o prejudicaram sobremaneira. Além disso, em 1971 o Fluminense contratou Zagallo, com o qual não houve nenhuma afinidade. Assim, Samarone foi para o Corinthians, onde ficou pouco tempo. Foi então vestir a camisa 10 do Flamengo, onde o Zico ainda vestia a n° 9. Ficou pouco tempo no Flamengo, porque lá também chegou o Zagallo. Foi então emprestado à Portuguesa de Desportos[4], de onde saiu para retornar ao Rio de Janeiro e posteriormente encerrar a sua carreira no Bonsucesso, em 1975.[7] Em 1982, já aposentado, foi citado no escândalo da Máfia da Loteria Esportiva.[8]
Frase de Nelson Rodrigues: - Samarone faz jogadas de um virtuosismo, de uma beleza, inexcedíveis.[9]
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Portuguesa Santista
- Fluminense
- Campeonato Brasileiro: 1970.
- Campeonato Carioca: 1969 e 1971.
- Taça Guanabara: 1966, 1969
- Torneio Quadrangular Pará-Guanabara: 1966
- Taça Independência - (Fla-Flu) - 1966
- Troféu Jubileu de Prata - (Fluminense versus Combinado de Volta Redonda) - 1966
- Taça Francisco Bueno Netto (Fluminense versus Palmeiras 1ª edição) - 1968
- Taça Associación de La Prensa (Esporte Clube Bahia-BA versus Fluminense): 1969
- Taça João Durval Carneiro (Fluminense de Feira-BA versus Fluminense): 1969
- Taça Francisco Bueno Netto (Fluminense versus Palmeiras 2ª edição): 1969
- Troféu Fadel Fadel - (Fla-Flu): 1969
- Troféu Brahma Esporte Clube: 1969
- Troféu Independência do Brasil - (Fla-Flu): 1970
- Taça Francisco Bueno Netto (Fluminense versus Palmeiras 3ª edição): 1970
- Taça ABRP-Associação Brasileira de Relações Públicas 1950-1970 (Fluminense versus Vasco): 1970
- Taça Globo (Fluminense versus Clube Atlético Mineiro): 1970
Prêmios individuais
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «Que fim levou? SAMARONE... Ex-Flu, Fla, Corinthians e Portuguesa Santista». Terceiro Tempo. Consultado em 17 de novembro de 2022
- ↑ «Samarone, o "Diabo Loiro", comemora 75 anos». Site do Oficial do Fluminense. 13 de março de 2021. Consultado em 17 de novembro de 2022
- ↑ DE FREITAS LIMA, Ricardo. «Jogadores - Letra S - Samarone-1971». Fluzão.info. Consultado em 14 de novembro de 2016
- ↑ a b «Lembra dele? Samarone, ídolo do Flu e 10 do Fla antes de Zico, exalta 1969». Globo Esporte. 8 de julho de 2012. Consultado em 17 de novembro de 2022
- ↑ «Samarone faz aniversário na sexta-feira 13 e lembra da sorte que teve no Fluminense há 50 anos». O Globo. Consultado em 17 de novembro de 2022
- ↑ Revista PLACAR nº 40, de 18 de dezembro de 1970, página 19 - reportagem SAMARONE, O CATIMBEIRO.
- ↑ «Samarone: o diabo loiro de Ulrico Mursa e das Laranjeiras». O Curioso do Futebol. 25 de abril de 2015. Consultado em 17 de novembro de 2022
- ↑ placar.abril.com.br/ Há 40 anos, PLACAR revelou a máfia da loteria esportiva
- ↑ «Site LUDOPÉDIO - Samarone, página disponível em 10 de novembro de 2016.». Consultado em 10 de novembro de 2016. Arquivado do original em 11 de novembro de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Entrevista no site SEMPREFLU, página editada em 1 de janeiro de 1998 e disponível em 10 de novembro de 2016.
- Análise da revista Placar nº 39, de 11 de dezembro de 1970, sobre o time do Fluminense após o fim da Primeira Fase da Taça de Prata de 1970, página 33.
Bola de Prata de 1970 | |
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.svg){kind=small} Picasso (Bahia) Humberto Monteiro (Atlético Mineiro) • Brito (Cruzeiro) • .svg){kind=small} Reyes (Flamengo) • Everaldo (Grêmio) Zanata (Flamengo) • Samarone (Fluminense) • Dirceu Lopes (Cruzeiro) Vaguinho (Atlético Mineiro) • Tostão (Cruzeiro) • Paulo Cézar Caju (Botafogo)Hors concours: Pelé |
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