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Trióxido de arsênio

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências (Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A)). (Julho de 2021)
Trióxido de arsênio
Alerta sobre risco à saúde
Outros nomes Óxido de arsênio(III),
Sesquióxido de arsênio,
Arsenicum album,
Óxido arsenioso,
Anidrido arsenioso
Identificadores
Número CAS 1327-53-3
PubChem 518740
Número EINECS 215-481-4
Propriedades
Fórmula molecular As2O3
Massa molar 197.841 g/mol
Aparência Sólido branco
Densidade 3.86 g/cm³, sólido
Ponto de fusão

274°C

Ponto de ebulição

460°C

Solubilidade em água 2 g/100 ml (25°C)
ver texto
Acidez (pKa) 9.2
Estrutura
Estrutura cristalina cúbico (α)<180°C
monoclínico (β) >180°C
Forma molecular ver texto
Momento dipolar Zero
Termoquímica
Entalpia padrão
de formação
ΔfHo298
−657.4 kJ/mol
Entropia molar
padrão
So298
? J.K–1.mol–1
Riscos associados
Classificação UE Muito tóxico (T+)
Carc. Cat. 1
Perigoso para o
ambiente (N)
NFPA 704
0
3
2
 
Frases R R45, R28, R34,
R35
Frases S S53, S45, S60,
S61
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Trissulfeto de arsênio
Outros catiões/cátions Trióxido de fósforo
Trióxido de antimônio
Compostos relacionados Pentóxido de arsênio
Ácido arsenoso
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
Trióxido de arsênio
Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
?
Identificadores
CAS ?
ATC ?
PubChem ?
DrugBank APRD00171
Informação química
Fórmula molecular ?
Massa molar ?
Farmacocinética
Biodisponibilidade ?
Metabolismo ?
Meia-vida ?
Excreção ?
Considerações terapêuticas
Administração ?
DL50 ?

Trióxido de arsênio, também conhecido como arsênico, é o mais importante composto comercializado do arsênio, e o principal material primário para a química do arsênio. É um subproduto altamente tóxico de determinados tipos de processamento de minério, como por exemplo a mineração de ouro.[1]

  • Queimando arsênio ao ar.
4 As +3 O2 → 2 As2O3

Propriedades químicas

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O trióxido de arsênio é um óxido anfótero o qual apresenta uma marcante preponderância para suas propriedades ácidas. Ele dissolve-se rapidamente em soluções alcalinas dando arsenitos. É muito menos solúvel em ácidos, mas irá dissolver-se em ácido clorídrico dando tricloreto de arsênio ou compostos relacionados. Reage com agentes oxidantes tais como o ozônio, o peróxido de hidrogênio e ácido nítrico dando pentóxido de arsênio, As2O5: a reação com peróxido de hidrogênio pode ser explosiva. E é também rapidamente reduzido a arsênio, e arsina (AsH3) pode também ser formada.

Estrutura molecular

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Moléculas tetraédricas, As4O6, na forma α e nos estados líquido e gasoso.

  • Ponto de partida para a fabricação de pesticidas baseados em arsênio (arsenito de sódio, arsenato de sódio, cacodilato de sódio).
  • Ponto de partida para a fabricação de certos fármacos baseados em arsênio (Neosalvarsan) e produtos veterinários.
  • Agente descolorizante para vidros e esmaltes.
  • Preservativo para madeira.
  • "Veneno" para a recombinação com hidrogênio para estudos metalúrgicos.
  • Ponto de partida para a preparação do elemento arsênio, ligas de arsênio e semicondutores de arsenida.

Aplicações médicas

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Já no século XVII, o chinês Chung Szi-Sung, no livro "A terapêutica secreta para o tratamento de doenças venéreas", indica o uso de substâncias à base de arsênio que, até a descoberta da penicilina, era o tratamento recomendado para sífilis, ministrado, por exemplo, na forma do fármaco Salvarsan, sintetizado por Paul Erlich.[2]

Modernamente, o arsênio e seus compostos, em especial o trióxido, encontram aplicação na medicina.

  • Uso como um citostático no tratamento no subtipo de leucemia mielóide aguda, a promielocítica refratária (M3). A droga está disponível como ampolas de Trisenox®; cada uma contém 10 mg a ser diluída por infusão intravenosa.[3]
  • Trióxido de arsênio é também usado para tratar leucemia em pacientes que não tenham reposta a outras medicações[4]

Trióxido de arsênio sob o nome Trisenox (fabricante: Cephalon) é um agente quimioterápico de função idiopática, usado para tratar leucemia que não apresente resposta as primeiros agentes da linha de tratamento. Suspeita-se que o trissulfeto de arsênio induza células cancerígenas a passar por apoptose. Devido à natureza tóxica do arsênico, esta droga carrega riscos significativos.

A enzima tioredoxina redutase tem recentemente sido identificada como o alvo para o trióxido de arsênio.[5]

Trióxido de arsênio é também muito comumente usado em medicina homeopática. Chamado por seu nome em latim, Arsenicum album, existem numerosas experimentações clínicas, animais e humanas, que mostram efeitos terapêuticos de doses homeopáticas.[6][7][8][9]

Um uso médico alternativo, pseudo-científico, muitas vezes invadido pelo charlatanismo, foi o de trióxido de arsênio e outros compostos de arsênio e ainda outras substâncias tóxicas nas pessoas acometidas de AIDS, inclusive por iniciativa própria, em especial nos anos 1980, como forma de eliminar a presença do vírus.

Ver também: arsenicose.

Trióxido de arsênio é facilmente absorvido pelo sistema digestivo: efeitos tóxico são também conhecidos após inalaçãoda poeira ou fumaça e após contato com a pele. A eliminação é rápida a princípio (meia vida de 1–2 dias), por metilação a ácido cacodílico e excreção na urina, mas uma certa quantidade (30–40% no caso de repetida exposição) é incorporado aos ossos, músculos, pele, cabelo e unhas (todos os tecidos ricos em queratina) e eliminado após um período de semanas ou meses.

Os primeiros sintomas de envenenamento agudo por arsênio por digestão são problemas digestivos: vômito, dores abdominais, diarreia frequentemente acompanhada por sangramento. Doses subletais podem conduzir a convulsões, problemas cardiovasculares, inflamação do fígado e rins e anormalidades na coagulação do sangue. Estes são seguidos pela aparição de linhas brancas características (listras de Mees) sobre as unhas e por perda de cabelo. Doses mais baixas conduzem a problemas de fígado e rins e a mudanças na pigmentação da pele.

Casos de envenenamento agudo são frequentemente após inalação e após contato com a pele com trióxido de arsênio. Os primeiros sinais são irritação severa do trato respiratório ou da pele exposta, seguido por problemas neurológicos a longo prazo. Mesmo as soluções diluídas de trióxido de arsênio são perigosas no contato com os olhos.

O envenenamento crônico por arsênio é conhecido como arsenicose: ocorre após exposição profissional (por exemplo, no esmaltar de metal), nas populações cujas águas potáveis contém níveis elevados de arsênico (0.3–0.4.ppm) e nos pacientes tratados por períodos longos com os fármacos baseados em arsênio.

O trióxido de arsênio tem sido apresentado como sendo um carcinogênico para humanos. Estudos em trabalhadores expostos em fundições de cobre nos EUA, Japão e Suécia indicam um risco de câncer de pulmão 6–10 vezes mais alto para os trabalhadores mais expostos comparados a população geral. A ingestão a longo prazo de trióxido de arsênio na água potável ou como um tratamento médico pode conduzir a câncer de pele. Os problemas reprodutivos (incidência elevada de parto prematuro, peso baixo no nascimento e deformações congênitas) têm sido relacionados também em um estudo com mulheres expostas à poeira de trióxido de arsênio no trabalho ou vizinhas de fundições de cobre.

  • Institut national de recherche et de sécurité (INRS), Fiche toxicologique nº 89 : Trioxyde de diarsenic, 1989. (em francês)
  • AFHS Database on use as a cytostatic (em inglês)

Referências

  1. Giant Mine - Northwest Territories Region - Indian and Northern Affairs Canada Arquivado em 27 de junho de 2006, no Wayback Machine. (em inglês)
  2. ARTIGOS DE SEXUALIDADE - www.terapiadosexo.med.br
  3. .Steven L. Soignet; et al. (2001). «United States Multicenter Study of Arsenic Trioxide in Relapsed Acute Promyelocytic Leukemia». Journal of Clinical Oncology. 19 (18): 3852-3860 
  4. .Antman, K. H. (2001). «Introduction: The history of arsenic trioxide in cancer therapy». Oncologist. 6(Suppl. 2) (1–2). 2006 páginas 
  5. Lu J, Ch; w EH, Holmgren A (2007). «Targeting thioredoxin reductase is a basis for cancer therapy by arsenic trioxide». Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 104 (30): 12288-93. PMID 17640917. doi:10.1073/pnas.0701549104 
  6. Khuda-Bukhsh, AR, Pathak, S, Guha, B. Can Homeopathic Arsenic Remedy Combat Arsenic Poisoning in Humans Exposed to Groundwater Arsenic Contamination?: A Preliminary Report on First Human Trial, eCAM, doi:10.1093/ecam/neh124
  7. Belon P, Banerjee A, Karmakar SR, Biswas SJ, Choudhury SC, Banerjee P, Das JK, Pathak S, Guha B, Paul S, Bhattacharjee N, Khuda-Bukhsh AR. Homeopathic remedy for arsenic toxicity?: Evidence-based findings from a randomized placebo-controlled double blind human trial. Sci Total Environ. 2007 Jul 10. PMID 17628642
  8. Mallick, P, Chakrabarti (Mallick), J, Bibhas, G, Khuda-Bukhsh, AR. Ameliorating Effect of Microdoses of a Potentized Homeopathic Durg, Arsencium Album, on Arsenic-Induced Toxicity in Mice. BMC Complementary and Alternative Medicine, 2003,3:7.
  9. Arsenic(III) oxide-Guidechem.com

Ligações externas

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Trióxido de arsênio
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