For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Tratado de Londres (1915).

Tratado de Londres (1915)

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências (Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A)). Conteúdo não verificável pode ser removido. (Junho de 2019)

O Tratado de Londres de 1915, também conhecido como "Pacto de Londres" (em inglês: London Pact e em italiano: Patto di Londra), foi assinado em Londres em 26 de abril de 1915, através da qual a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente. O tratado foi secreto e os países signatários foram: Itália, Grã-Bretanha, França e Império Russo.

Sob o acordo, a Itália receberia a áreas habitadas por italianos na Áustria-Hungria, grande parte da costa da Dalmácia e o resto do território dos Balcãs do Império Austro-Húngaro seria dividido entre os três estados independentes: Sérvia, Montenegro e Croácia.[1]

Em troca, a Itália concordou em deixar a Tríplice Aliança, que unia os impérios alemão e austro-húngaro, e entrar na guerra ao lado da Entente. A mudança de lados já havia sido acordado no início de setembro de 1914, em um acordo secreto assinado em Londres. A entrada na guerra deveria ocorrer em menos de um mês desde a assinatura do tratado e isso foi feito, com a declaração de guerra dos italianos que foi proclamada em 23 de Maio.

  • Em particular, a Itália receberia:
Tirol, desmembrado em 1918. Parte estava do lado austríaco (vermelho) e chamava-se Nordtirol e Osttirol, formando o Estado do Tirol.
  1. O Tirol até a separação das bacias, localizado nos Alpes, e incluindo as províncias de Trentino-Alto Adige.
  2. Trieste
  3. O Condado de Gorizia e Gradisca
  4. Istria, sem Fiume (Rijeka)
  5. Parte de Carniola (os distritos de Vipava, Idrija e Ilirska Bistrica, excluindo Postojna)
  6. A Dalmácia do Norte, incluindo a Zara (Zadar) e a maioria das ilhas do Adriático
  7. O arquipélago do Dodecaneso.
  8. Vlore.
  9. Um protetorado sobre a Albânia.
  10. Parte das colônias alemãs na África e Ásia.
  1. A costa dálmata entre Krka e Ston, incluindo a Península de Peljesac (Sabbioncello), o porto de Split (Spalato), e a Ilha de Brac (Brazza).
  1. A costa da Dalmácia entre Budva e Ston, incluindo Ragusa e a Baía de Kotor (Cattaro), excluindo a Península de Pelješac.
  2. A costa sul, o porto albanês de Shengjin (San Giovanni di Medu).

Além disso, embora sem muitos detalhes, prometeu-se à Sérvia:

  1. Bósnia e Herzegovina
  2. Srem
  3. Back
  4. Eslavônia (apesar das objeções italianas).
  5. Partes da Albânia, que seriam divididas entre a Sérvia, Montenegro e Grécia, sem dar detalhes.

Os italianos reclamaram que a posse da costa entre Zara e a Istria fossem decididos depois da guerra, ao que aceitaram os países da Entente. Além disso, insistiram que qualquer acordo deveria ser comunicado à Sérvia, o que falhou visto que a Entente enviou uma nota oficial sobre o mesmo em 4 de agosto de 1915, que indicaram seus ganhos territoriais que receberia depois da guerra.

O pacto, que deveria ter permanecido em segredo, foi publicado pelos bolcheviques russos após a sua aquisição da Izvestia em novembro de 1917.

Na Conferência de Paz de Paris, os italianos expressaram seu desejo de negociar apenas com a Sérvia e Montenegro como aliados durante a guerra, mas não com representantes do inimigo derrotado, uma categoria que englobava representantes do novo Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos. Seu desconforto com a delegação iugoslava foi ainda maior quando se contou entre os seus membros ex-suplentes do Império Austro-Húngaro (como os croatas Ante Trumbić, Josip Smodlaka e o esloveno Otokar Rybář). Um delegado esloveno, Ivan Žolger, foi ainda ministro da Áustria durante a guerra.

O acordo foi finalmente revogado pelo Tratado de Versalhes e o presidente dos EUA Woodrow Wilson, que apoiava as aspirações eslavas e não reconheceu o tratado que o seu país não tinha assinado, rejeitou as exigências italianas sobre a costa da Dalmácia.[2]

A partição do Tirol foi confirmada no Tratado de Saint Germain.

Referências

  1. Sepic, Dragovan: "The Question of Yugoslav Union in 1918". Journal of Contemporary History 4 (1968)
  2. American Society of International Law Volume 15, Oxford University Press 1921 Library of the University of Michigan, page 253 [1]
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Tratado de Londres (1915)
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?