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Terra em Transe

Terra em Transe
Terra em Transe
 Brasil
1967 •  pb •  106 min 
Género drama
Direção Glauber Rocha
Produção Glauber Rocha
Luiz Carlos Barreto
Cacá Diegues
Raymundo Wanderley Reis
Produção executiva Zelito Viana
Roteiro Glauber Rocha
Elenco Jardel Filho
Glauce Rocha
José Lewgoy
Paulo Autran
Paulo Gracindo
Música Sérgio Ricardo
Cinematografia Luiz Carlos Barreto
Direção de arte Paulo Gil Soares
Figurino Clóvis Bornay
Guilherme Guimarães
Paulo Gil Soares
Edição Eduardo Escorel
Companhia(s) produtora(s) Mapa Produções Cinematográficas Ltda.
Distribuição Difilm
Lançamento 19 de maio de 1967
Idioma português

Terra em Transe é um filme brasileiro de 1967, do gênero drama, roteirizado e dirigido por Glauber Rocha e coproduzido pela Mapa Filmes do Brasil.

Em novembro de 2015 o filme foi incluído na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine)

[1].

Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como um dos "clássicos nacionais".[2]

Na fictícia República de Eldorado, Paulo Martins é um jornalista idealista e poeta ligado ao político conservador em ascensão, o tecnocrata Porfírio Diaz e sua amante, a meretriz Silvia, com quem também mantêm um caso, formando um triângulo amoroso. Quando Diaz se elege senador, Paulo se afasta e vai para a província de Alecrim, onde conhece a ativista Sara. Juntos eles resolvem apoiar o vereador populista Felipe Vieira para governador, na tentativa de lançarem um novo líder político, supostamente progressista, que guie a mudança da situação de miséria e injustiça que assola o país. Ao ganhar a eleição, Vieira se mostra fraco e controlado pelas forças econômicas locais que o financiaram e não faz nada para mudar a situação social, o que leva Paulo, desiludido, a abandonar Sara e retornar à capital e voltar a se encontrar com Sílvia. Aproxima-se de Júlio Fuentes, o maior empresário do país, e conta-lhe que o presidente Fernandez tem o apoio econômico de uma poderosa multinacional que quer assumir o controle do capital nacional. Quando Diaz vai à disputa da Presidência com o apoio de Fernandez, Fuentes cede um canal de televisão a Paulo, o qual o usa a fim de atacar o candidato. Vieira e Paulo unem-se novamente na campanha da presidência até que Fuentes trai a ambos e faz um acordo com Diaz. Paulo quer partir então à luta armada, porém Vieira desiste.

Ator/Atriz Papel
Jardel Filho Paulo Martins
Glauce Rocha Sara
José Lewgoy Felipe Vieira
Paulo Autran Porfírio Diaz
Paulo Gracindo Júlio Fuentes
Francisco Milani Aldo
Hugo Carvana Álvaro
Jofre Soares Padre Gil
Mário Lago Capitão
Danuza Leão Sílvia
Thelma Reston Esposa de Felício
Flávio Migliaccio Homem do Povo
Paulo César Peréio estudante
Darlene Glória Mulher na Orgia
Elizabeth Gasper Mulher na Orgia
Irma Alvarez Mulher na Orgia
Sônia Clara Mulher na Orgia
Zózimo Bulbul Repórter
Modesto de Souza Senador
Echio Reis Marinho
Emmanuel Cavalcanti Felício
José Marinho Jerônimo
Maurício do Valle Segurança de Vieira

Equipe técnica e artística

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A direção de fotografia coube a Luís Carlos Barreto e Dib Lufti; a música foi de Sérgio Ricardo; e a montagem de Eduardo Escorel. Luís Carlos Barreto,Cacá Diegues, Zelito Viana e Raimundo Wanderley, juntos a Glauber Rocha, foram os produtores associados no filme.

Produção e censura

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O filme pode ser lido como uma grande parábola da história do Brasil no período 1960-66, na medida em que metaforiza em seus personagens diferentes tendências políticas presentes no Brasil no contexto. Realiza uma exaustiva crítica de todos aqueles que participaram desse processo, incluindo as diferentes correntes da chamada esquerda brasileira. Esse foi um dos motivos pelos quais foi tão mal recebido pela crítica e pelos intelectuais nacionais.

Foi gravado nas instalações do Instituto de Belas Artes.

O filme enfrentou, na época, problemas com a censura estabelecida no Brasil, ao mostrar um fictício país latino-americano, denominado Eldorado, governado pelo déspota Diaz. A cidade onde a trama se passa, Alecrim, não é a capital de Eldorado, como se pode constatar no diálogo em que Vieira apresenta Sílvia a Martins, logo ao início do filme (0°20'54"). Em abril de 1967, o filme foi proibido em todo o território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja e só foi liberado com a condição de que fosse dado um nome ao padre interpretado por Jofre Soares. Porfirio Díaz foi o nome de um ditador que governou o México por 31 anos. Este filme esteve proibido pela censura fascista portuguesa até 1974.

Principais prêmios e indicações

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Festival de Cannes 1967 (França)

  • Glauber Rocha recebeu os prêmios Luis Buñuel e Fipresci no XX Festival.

Festival de Havana 1967 (Cuba)

  • Recebeu o Prêmio da Crítica e o de Melhor Filme.

Festival de Locarno 1967 (Suíça)

  • Glauber Rocha recebeu o prêmio Grand Prix do júri paralelo.

Festival de Cinema de Juiz de Fora (Brasil)

  • Venceu nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (José Lewgoy), Melhor Atriz (Glauce Rocha) e Menção Honrosa (Luiz Carlos Barreto).

Prêmio Governo do Estado de São Paulo (Brasil)

  • Recebeu os prêmios de Melhor Atriz (Glauce Rocha), Melhor Argumento (Glauber Rocha), Melhor Fotografia (Dib Lutfi) e Melhor Montagem (Eduardo Escorel).

Referências

  1. André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 
  2. Jeanne O Santos. «Clássicos nacionais». Cinema em Cena. CartaCapital. Consultado em 29 de junho de 2019 
  3. «Terra em Transe». Cinemateca Brasileira. Consultado em 18 de março de 2017 
  • Jean-Claude Bernadet. Brasil em Tempo de Cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.
  • Ismail Xavier. Sertão Mar. Glauber Rocha e a estética da fome. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

Ligações externas

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