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Sociedade Estoril

As referências deste artigo necessitam de formatação. Por favor, utilize fontes apropriadas contendo título, autor e data para que o verbete permaneça verificável. (Outubro de 2015)
Sociedade Estoril
Sociedade
Atividade Transporte ferroviário
Fundação 1905
Encerramento Dezembro de 1976
Sede Lisboa
Área(s) servida(s) Concelhos de Lisboa, Oeiras e Cascais, em Portugal
Produtos Transporte de passageiros e de mercadorias por via férrea

A Sociedade Estoril, igualmente conhecida como Sociedade de Turismo, foi uma companhia portuguesa que foi responsável pela exploração da linha férrea de Lisboa a Cascais entre 1918 e 1976.

Foi formada em 1905 por Fausto de Figueiredo, com a finalidade de dinamizar as potencialidades turísticas da região do Estoril.[1]

Estação de Estoril, na Linha de Cascais.
Automotora eléctrica da Sociedade Estoril, em serviço na Linha de Cascais.

Em 7 de Agosto de 1918O foi assinado um contrato de arrendamento entre a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e a Sociedade Estoril, concedendo a esta última a exploração da Linha de Cascais durante um período de cinquenta anos.[2] A Sociedade Estoril também seria responsável por fazer as obras necessárias para a introdução de comboios eléctricos.[3]

Em 19 de Março de 1920, os ferroviários da empresa entraram em greve, para obter aumentos salariais, e em 4 de Fevereiro de 1922 voltaram a organizar uma greve, como protesto pelo despedimento de onze trabalhadores, que contestaram a lei das oito horas de trabalho.[4]

A tracção eléctrica da Linha de Cascais foi inaugurada em 15 de Agosto de 1926, tendo sido a primeira linha ferroviária em Portugal a adoptar a tracção eléctrica.[5] No entanto, a tracção eléctrica só foi aplicada definitivamente a 22 de Dezembro do mesmo ano.[6] Neste período, a Sociedade Estoril era considerada uma das mais modernas em termos ferroviários no país, devido ao seu material circulante, técnicas utilizadas e exploração.[7]

A 1 de Janeiro de 1943, foi publicado o Decreto-Lei nº 32.192, que aplicava o regime de abono de família aos ferroviários ao serviço de várias operadoras, incluindo a Sociedade Estoril.[8]

Em 31 de Março de 1951, deu-se a Tragédia da Gibalta, um acidente ferroviário na Linha de Cascais que fez vários mortos e feridos, e destruiu uma unidade de material circulante.[9]

A Sociedade Estoril explorou a Linha de Cascais até 13 de Dezembro de 1976, data em que terminou o contrato de arrendamento.[10][11] A 1 de Janeiro do ano seguinte, a Sociedade já tinha sido extinta, e todos os funcionários passaram para a companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[12]

Referências

  1. «Canais: Celebridades». Netlinha. 2006. Consultado em 26 de Setembro de 2010. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2007 
  2. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). Lisboa. p. 133-140. Consultado em 22 de Novembro de 2023 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  3. REIS et al, 2006:63
  4. MARTINS et al, 1996:254-255
  5. «Breve História dos Comboios da Linha de Cascais». Câmara Municipal de Cascais. Consultado em 26 de Setembro de 2010. Arquivado do original em 10 de agosto de 2010  |urlmorta= e |li= redundantes (ajuda)
  6. MARTINS et al, 1996:256
  7. «A Sociedade Estoril e a electrificação». Netlinha. Consultado em 26 de Setembro de 2010. Arquivado do original em 13 de maio de 2008 
  8. MARTINS et al, 1996:261
  9. «A Tragédia da Gibalta» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1544). 16 de Abril de 1952. p. 7-10. Consultado em 26 de Setembro de 2010 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  10. MARTINS et al, 1996:279
  11. «Lisboa Estoril Cascaes». Via Libre (em espanhol). Ano 3 (28). Madrid. 1 de Abril de 1966. p. 35 
  12. «Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça: Processo 002307». Ministério da Justiça: Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça. 1 de Março de 1989. Consultado em 26 de Setembro de 2010 
  • MARTINS, João Paulo; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel de; LEVY, Maurício; AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 


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