Restingas da Costa Atlântica
Restingas da Costa Atlântica | |
Restinga no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. | |
Bioma | Mata Atlântica, Floresta tropical |
---|---|
Área | 8.060 km²[1] |
Países | Brasil |
Localização aproximada das Restingas da Costa Atlântica segundo o WWF.
|
As Restingas da Costa Atlântica fazem parte de uma ecorregião definida pelo WWF no domínio da Mata Atlântica brasileira. Caracteriza-se por ocorrer em áreas de solo arenoso variando desde uma vegetação arbustiva até florestas de porte mais baixo à medida que se afasta da orla marítima.
Características
[editar | editar código-fonte]As florestas de restinga são formações vegetais que ocorrem do Nordeste Brasileiro até o Sul do Brasil, em áreas de solo arenoso e pobres em nutrientes do litoral.[1] A vegetação varia desde arbustos até florestas com árvores de 15 m de altura. Tem sido considerada como uma formação pioneira, visto colonizar áreas com extremo estresse ambiental.[2][3] Podem ser distinguidas dois tipos de restingas, que têm sua ocorrência determinadas pela distância da orla marítima: a floresta de restinga, ou "restinga alta" e os campos de restinga, ou restinga propriamente dita.[4]
Biodiversidade
[editar | editar código-fonte]Embora de ocorrência naturalmente restrita, foi constatado um alto grau de endemismo, com até 204 espécies de plantas vasculares verificadas no Rio de Janeiro.[1]
Conservação
[editar | editar código-fonte]Mais de 90% da vegetação original já foi alterada pela ação humana: a principal ameaça é a expansão urbana.[1] Ademais, as unidades de conservação protegem apenas 298,9 km².
Referências
- ↑ a b c d «Eastern South America: Eastern Brazil - Neotropic (NT0102)». WWF. 2012. Consultado em 19 de agosto de 2012
- ↑ Vários Autores. «AVALIAÇÃO E AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DAS ZONAS COSTEIRA E MARINHA» (PDF). <http://www.anp.gov.br/>. Consultado em 20 de agosto de 2012
- ↑ VELOSO, H.P.; et al. (1991). Classificação da Vegetação Brasileira Adaptada a um Sistema Universal (PDF). Rio de Janeiro: FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. 124 páginas. ISBN 85-240-0384-7
- ↑ LIMA, D.A. (2007). «Estudos Fitogeográficos de Pernambuco» (PDF). Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica. 4: 243-274
Text is available under the CC BY-SA 4.0 license; additional terms may apply.
Images, videos and audio are available under their respective licenses.