For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Concílio de Tiro.

Concílio de Tiro

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências (Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A)). (Junho de 2021)

Três concílios regionais ou sínodos da Igreja Católica foram realizados na cidade de Tiro, no Líbano, e podem ser chamados de Concílio de Tiro. O primeiro, em 335, foi convocado pelo imperador romano Constantino I e tinha por objetivo depor Atanásio de Alexandria. O segundo foi realizado em fevereiro de 449 e tinha como objetivo analisar a causa de Ibas, bispo de Edessa. Finalmente, em 514 ou 515, um terceiro sínodo sob a presidência de Severo de Antioquia foi realizado para tratar do Concílio de Calcedônia.[1]

Primeiro Concílio

[editar | editar código-fonte]
Santo Atanásio, protagonista no Primeiro Concílio de Tiro

Pano de fundo

[editar | editar código-fonte]

Atanásio foi envolvido nos debates cristológicos e trinitários iniciais do Cristianismo primitivo e apoiava a posição do Primeiro Concílio de Niceia, o que o colocou em confronto com Ário e seus seguidores.[2]

Em 328, Atanásio foi eleito bispo de Alexandria, que também era a cidade onde o Ário era padre. A situação se complicou ainda mais pois Atanásio não tinha ainda alcançado a idade de 30 anos, mínima para os bispos da Igreja.[2]

Após ele ter assumido a sé de Alexandria, ele foi acusado de, entre outras coisas: conduta imoral, taxar ilegalmente o povo egípcio, apoiar rebeldes ao trono imperial e até mesmo de ter assassinado um bispo, guardando sua mão decepada para rituais mágicos. Porém, diretamente ao ponto, Constantino I queria que Atanásio readmitisse Ário na Igreja - algo que ele não fez. Em 334, Atanásio foi convocado perante um sínodo na Cesareia Palestina e não compareceu.[2]

Ário, fundador do Arianismo

Enquanto um grupo de bispos estava à caminho de Jerusalém para dedicar uma nova igreja (que seria precursora do Santo Sepulcro), Constantino solicitou que eles se reunissem na cidade de Tiro, no Líbano, para considerar o caso contra Atanásio. O imperador também enviou uma carta a Atanásio, deixando claro que se ele não comparecesse voluntariamente, ele seria levado ao sínodo a força.[2]

Eusébio de Cesareia presidiu os trabalhos e aproximadamente 310 membros compareceram, inclusive alguns aliados seus e com as mesmas visões arianas, a exemplo de Eusébio de Nicomédia, Teógnis de Niceia, Maris de Calcedônia, Macedônio de Mopsuéstia, Ursácio de Singiduno, Valente de Múrcia, Teodoro de Heracleia, Patrófilo de Citópolis, e outros. Entre os prelados que não se aliaram a nenhum partido estavam Máximo de Jerusalém (ele alega ter sido enganado, segundo Sócrates Escolástico[3]), Alexandre de Tessalônica, e Marcelo de Ancira. Desta vez, Atanásio compareceu e veio com quarenta e oito bispos egípcios. O sínodo condenou Atanásio, que fugiu para Constantinopla e confrontou o imperador pessoalmente. Além disso, Ário e seus seguidores foram readmitidos.[2]

Numa audiência na presença do imperador, Atanásio foi inocentado de todas as acusações, exceto uma: ameaçar cortar o fornecimento de grãos do Egito para Constantinopla. Esta acusação foi suficiente para o imperador exilar Atanásio em Augusta dos Tréveris; atual Tréveris, na província romana da Gália.[2]

Atanásio não retornou de seu exílio até a morte de Constantino, em 337. O arianismo evidente neste sínodo foi, em última instância, revertido pelo Primeiro Concílio de Constantinopla.

Segundo Concílio

[editar | editar código-fonte]

O bispo de Edessa, Ibas foi acusado pelos clérigos de sua igreja e absolvido neste concílio. Esta sentença teve graves consequências futuras em Calcedônia e especialmente na Controvérsia dos Três Capítulos durante o Segundo Concílio de Constantinopla em 553.[1]

Terceiro Concílio

[editar | editar código-fonte]

Sob a presidência de Severo, Patriarca de Antioquia, e de Filoxeno, bispo-metropolitano de Hierápolis, o concílio reuniu bispos de diversas províncias orientais e rejeitou o Concílio de Calcedônia. O Henótico do imperador Zenão - que tinha um objetivo conciliador - foi explicado de uma forma claramente oposta ao citado concílio.[1]

Referências

  1. a b c "Tyre" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  2. a b c d e f «25». História Eclesiástica. Council of Tyre; Illegal Deposition of St. Athanasius. (em inglês). II. [S.l.: s.n.]  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  3. «8». História Eclesiástica. Eusebius having convened Another Synod at Antioch in Syria, causes a New Creed to be promulgated. (em inglês). II. [S.l.: s.n.]  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Concílio de Tiro
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?