For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Oogênese.

Oogênese

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências (Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A)). (Julho de 2021)

A ovulogênese (português brasileiro) ou ovulogénese (português europeu) (ou ogénese, ovogénese, oogênese e ovogênese) é o processo biológico de formação das células reprodutoras femininas, os ovócitos, nos animais. A formação na mulher tem início durante a vida intra-uterina, continuando posteriormente de uma forma cíclica a partir da puberdade até à menopausa.[1] Na oogênese ocorre uma sequência de eventos pelos quais as ovogónias se transformam no final em óvulos.

A processo divide-se em três fases: Multiplicação, crescimento e maturação.

Proliferação ou Multiplicação

[editar | editar código-fonte]

Durante a vida intra-uterina as células germinativas primordiais que se originam do endoderma do saco vitelínico - logo após o primeiro mês de gestação - migram para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em ovogônias. No início da vida fetal, uma série de divisões mitóticas produzem um número substancialmente grande de ovogônias, algumas das quais sobrevivem e transformam-se em células maiores denominadas ovócitos primários. Estas células diploides iniciam então a meiose parando na prófase I, mais precisamente na fase diplóteno. Os ovócitos primários permanecem na prófase e só terminam sua primeira divisão meiótica na puberdade. Calcula-se que, no nascimento, o número total de ovócitos primários varie de 700.000 a 7 milhões. Durante a infância, a maioria dos ovócitos torna-se atrésico; somente cerca de 400.000 estão presentes no início de puberdade, e menos de 500 serão ovulados.[2]

Na puberdade, ainda no estágio do diplóteno (um estágio de repouso durante a prófase caracterizado por uma malha de cromatina frouxa), o ovócito primário começa a crescer, e as células foliculares achatadas que o envolvem tornam-se cuboides e proliferam, formando um epitélio estratificado de células da granulosa. Agora o folículo é o folículo primário. As células da granulosa se apoiam sobre uma membrana basal chamada teca folicular. Além disso, há uma camada de glicoproteínas sobre a superfície do ovócito, formando a zona pelúcida. Com o crescimento do folículo, as células da teca folicular se organizam em uma camada interna de células secretoras, a teca interna, e uma camada externa de tecido conjuntivo contendo células semelhantes a fibroblastos, a teca externa.

Com a continuação do desenvolvimento, aparecem espaços cheios de fluidos entre as células da granulosa. A coalecência desses espaços forma o antro, e o folículo passa a se chamar folículo secundário. Quando maduro, o folículo é denominado folículo terciário, folículo vesicular, ou folículo de Graaf, que é envolvido pela teca interna, composta por células com características de células secretoras de esteróides, rica em vasos sanguíneos, e pela teca externa, que se funde gradualmente com o estroma ovariano.


Logo que o folículo fica maduro, o ovócito retoma a meiose, levando à formação de duas células filhas de tamanhos desiguais, cada uma com 23 cromossomos de estrutura dupla. Uma dessas células, o ovócito secundário, recebe a maior parte do citoplasma; a outra, o primeiro corpo polar, praticamente não recebe citoplasma. O ovócito começa então a segunda divisão meiótica, e quando as cromátides irmãs se separam a meiose II para.

Com a diminuição do hormônio folículo estimulante (FSH), devido ao aumento de estrógeno produzido pelos folículos, e o aumento brusco no teor do hormônio luteinizante (LH) secretado pela hipófise anterior faz com que ocorra a ovulação (expulsão pelo folículo maduro de um ovócito que é capitado pela tuba uterina). Após o ovócito ser liberado, ele segue para a tuba, e geralmente é fecundado na ampola da tuba uterina. Se for fecundado, a meiose II prossegue e dividem-se em segundo corpúsculo polar, que então degenera-se, e o ovulo (união entre o ovócito secundário e o espermatozóide). Se não fecundado, o ovócito secundário é degenerado e absorvido.

Referências Bibliográficas

[editar | editar código-fonte]
  1. Junqueira & Carneiro. Histologia básica.
  2. Silverthorn, D. Fisiologia Humana, 5a. Ed., Artmed Editora, 2010.
  3. GARTNER, L.P. Tratado de Histologia em Cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Este artigo sobre Biologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.vde
  1. “A produção de óvulos”, em Arquivos de Sexologia de Magnus Hirschfeld acessado a 1 de junho de 2009
  2. Langman. Embriologia Médica.
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Oogênese
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?