Olacaceae
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 Olax imbricata | |||||||||||
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Introdução
[editar | editar código-fonte]A família na maior parte das vezes apresenta folhas simples ou compostas e suas flores podem ser tanto bissexuais quanto unissexuais e são trímeras. Não apresentam estípulas. Seus frutos são drupáceos originados de um cálice expandido.
Morfologia
[editar | editar código-fonte]Sua estrutura morfológica consiste em quatro sépalas e pétalas, apresentando dois carpelos, dois estames e um ovário súpero com geralmente dois óvulos por lóculo. Seus grãos de pólen são tricolpados. A família das Olacaceae possuem tendência ao parasitismo, por isso apresentam características favoráveis a ele como por exemplo um gineceu diminuto. Essa característica é compartilhada com a família das Loranthaceae, na qual possui relação filogenética.
Relações Filogenéticas
[editar | editar código-fonte]Existem discussões sobre o grupo das Olacaceae ser monofilético ou polifilético, Estudos moleculares recentes comprovam que é um grupo polifilético. São realizados constantes estudos das relações filogenéticas da família com outros grupos e conforme o conhecimento avança são requeridas mudanças na classificação. A priori, a família que apresenta uma relação mais próxima com as Olacaceae são as Lorantbaceae, Ximeniaceae e Aptandraceae.
Distribuição
[editar | editar código-fonte]As Olacaceae ocorrem no geral em florestas plainas de regiões tropicais e temperadas, podendo ser encontradas em países como África, Ásia e América, porém, é no neotrópico em é observada uma maior diversidade.
Ocorrência no Brasil
[editar | editar código-fonte]No Brasil está amplamente distribuída em todas as regiões, mas com uma maior concentração na Amazônia. Os estudos da diversidade de plantas brasileiras pertencentes a essa família são escassos, não se tendo muito registro, sendo 12 gêneros e 53 espécies.
É uma família que apresenta algumas importâncias econômicas como a produção de frutos comestíveis, matéria prima para óleos de cozinha, fármacos e madeira, além de também serem utilizadas na ornamentação.
Referências
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Informação sobre Santalales - Angiosperm Phylogeny Website» (em inglês)
- «Imagens e descrição de famílias de angiospérmicas - segundo sistema Cronquist» (em inglês)
- ↑ «Angiosperm Phylogeny Website». www.mobot.org. Consultado em 25 de março de 2023
- ↑ Barth, Ortrud Monika (1972). «Catálogo sistemático dos pólens das plantas arbóreas do Brasil meridional XIII - Flacourtiaceae e Caricaceae». Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (1): 1–13. ISSN 0074-0276. doi:10.1590/s0074-02761972000100005. Consultado em 25 de março de 2023
- ↑ Carnivalle Silva Melillo, Raquel. «A paisagem do litoral norte paulista». Consultado em 25 de março de 2023
- ↑ Lucena, Danielly da Silva; Pessoa, Edlley; Alves, Marccus (2021). «Olacaceae and Schoepfiaceae in eastern Northeast Brazil». Rodriguésia. ISSN 2175-7860. doi:10.1590/2175-7860202172044. Consultado em 25 de março de 2023
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