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Monodelphis kunsi

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMonodelphis kunsi[1]
Taxocaixa sem imagem
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelfiídeos
Subfamília: Didelfíneos
Gênero: Monodelphis
Espécie: M. kunsi
Nome binomial
Monodelphis kunsi
Pine, 1975
Distribuição geográfica

A cuíca-de-rabo-curto-pigméia (vernáculo artificial derivado das línguas espanhola e inglesa) (Monodelphis kunsi) é uma espécie de marsupial da família dos didelfiídeos (Didelphidae) da América do Sul. Pode ser achada na Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil.[2] Embora seja um marsupial, não possui a bolsa característica que costuma estar associada a essa ordem (marsúpio).[3] É considerada uma espécie menor dentro da família dos didelfiídeos.[4] Os jovens são chamados de 'joeys'. As fêmeas são chamadas de 'Jill' e os machos de 'jack'. Acreditava-se que ela estava em perigo em 2001, mas desde então foi classificada como pouco preocupante União Internacional para a Conservação da Natureza.[5]

O Monodelphis kunsi é uma gambá relativamente pequeno, com cabelo curto e castanho claro em seu lado dorsal. O lado ventral é de uma cor mais clara, com manchas de pelo de marfim claras misturadas por toda parte. Além do pelo, as vibrissas podem ser encontradas em três locais no rosto, incluindo o nariz, acima dos olhos e perto das orelhas e sob o queixo. M. kunsi não tem uma crista sagital média; no entanto, há uma glândula da garganta presente. Comparado a outros gambás, o rostro de é menos protuberante do que alguns outros gambás, mas ainda é reconhecível como parte dos gêneros Monodelphis e Didelphis.[4] Tem uma massa corporal aproximada de 19 gramas, com um comprimento corporal variando de 71–94 milímetros e uma cauda relativamente curta de 41–42 milímetros. A cauda é, pelo menos em algum grau, preênsil e coberta por pelos muito pequenos;[3] não tem pelos na ponta, o que é visto em muitos membros do gênero Monodelphis. Acredita-se que também seja usado para fins táteis.[4]

Distribuição e habitat

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O Monodelphis kunsi é um marsupial terrestre que habita uma ampla variedade de habitats na América do Sul.[6] Foi documentado nas partes sul e leste da Bolívia, leste do Paraguai, oeste, centro e sudeste do Brasil e nas partes norte da Argentina.[3][7][8] Pensa-se que, devido à distribuição ampla e fragmentada das espécies, os espécimes documentados como M. kunsi podem na verdade ser um complexo de espécies.[6] Um estudo realizado por Caceres et al. do ano de 2000 a 2008 documentou M. kunsi em todas as altitudes de duas localidades designadas nas montanhas de Urucum, no oeste do Brasil. O estudo monitorou altitudes que variam de 150 metros a mais de 1 000 metros. Os resultados sugeriram que, embora tenha sido encontrado em todas as altitudes, é um especialista em pastagens naquela região.[7] Também é encontrada no departamento de Rio Lipeo, em Tarija, na Bolívia, que está entre 200 e 640 metros de altitude.[4] São geralmente encontrados em florestas arbustivas de 6–12 metros de altura no Paraguai.[9] É encontrada numa variedade de habitats que vão desde áreas florestadas ou arborizadas, a savanas secas do Cerrado e até mesmo a floresta tropical amazônica.[6]

Ecologia e comportamento

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Monodelphis kunsi ainda é uma espécie relativamente desconhecida, com poucas publicações sobre seu comportamento e ecologia. É considerada insetívora devido à dentição oclusal, formato geral e tamanho do crânio. Não tem caninos aumentados,[4] e seus incisivos posteriores são maiores que o primeiro par superior de incisivos.[6] Quando se trata de presa, um estudo documentou como uma escolha menor de presa pelo lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), o Tyto alba e a coruja-buraqueira (Atena cunicularia) em uma reserva de savana localizada no sudeste do Brasil.[8] Pouco se sabe sobre os comportamentos reprodutivos do Monodelphis kunsi; entretanto, outras espécies de Monodelphis são conhecidas como criadoras semelpáreos, então é possível que esta espécie também o seja.[10]

Referências

  1. Gardner, A.L. (2005). «Monodelphis kunsi». In: Wilson, D.E.; Reeder, D.M. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference 3.ª ed. Baltimore, Marilândia: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. p. 15. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. a b Solari, S.; Vilela, J.; Tarifa, T. (2021). «Pygmy Short-tailed Opossum - Monodelphis kunsi». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T13696A22170540. doi:10.2305/IUCN.UK.2015-4.RLTS.T13696A22170540.en. Consultado em 17 de julho de 2021 
  3. a b c Hannibal, Wellington; Figueiredo, Valquiria V.; Filho, Paulo Landgref; Godoi, Mauricio N. (2012). «New Records of Monodelphis Kunsi (Didelphimorphia, Didelphidae) from Brazil» (PDF). Mastozoología Neotropical. 19. (2): 317-20. ISSN 0327-9383. Consultado em 10 de novembro de 2016 
  4. a b c d e Anderson, Sydney (1982). «Monodelphis Kunsi». Mammalian Species. 190: 1 
  5. Carvalho, Bianca de A.; Oliveira, Luiz F. B.; Langguth, Alfredo; Freygang, Cristina C.; Ferrax, Renato S.; Mattevi, Margarete S. (2011). «Phylogenetic relationships and phylogeographic patterns in Monodelphis (Didelphimorphia: Didelphidae)». Jornal de Mamalogia. 92 (1): 121-133 
  6. a b c d Gettinger, D.; Modesto, T.C., Bergallo, H.G., Martins-Hatano, F. (2011). «Mammalia, Didelphimorphia, Didelphidae, Monodelphis kunsi Pine, 1975: distribution extension and first record for eastern Amazonia». Check List. 7 (5): 585-588 
  7. a b Caceres, Nilton Carlos; Maurício Neves Godoi, Wellington Hannibal, and Vanda Lúcia Ferreira (2011). «Effects of Altitude and Vegetation on Small-mammal Distribution in the Urucum Mountains, Western Brazil» (PDF). Journal of Tropical Ecology. 27 (03): 279-87 
  8. a b Bueno, Adriana De Arruda; Motta-Junior, José Carlos (2015). «Behavioural and Morphological Strategies by Small Savannah Rodents to Avoid Predation». Mammalian Biology - Zeitschrift Für Säugetierkunde. 80 (5): 401-08 
  9. Sancha, Noe de la Sancha (2007). «First Records of Monodelphis kunsi PINE (DIDELPHIMORPHIA, DIDELPHIDAE) from Paraguay, with an Elevation of its Distribution». Mastozoología Neotropica. 14 (2): 241-247 
  10. Feldhamer, George A.; Drikamer, Lee C.; Vessey, Stephen H.; Merritt, Joseph F.; e Krajewski, Carey (2007). Mammalogy: Adaptation, Diversity, Ecology 4.ª ed. Baltimore: Imprensa da Universidade de Johns Hopkins 
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Monodelphis kunsi
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