For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Jean Genet.

Jean Genet

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências (Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A)). (Janeiro de 2020)
Jean Genet
Jean Genet
Jean em 1983
Nascimento 19 de dezembro de 1910
Paris, França
Morte 15 de abril de 1986 (75 anos)
Paris, França
Nacionalidade francesa
Alma mater Universidade de Maryland
Ocupação Escritor, poeta e dramaturgo
Gênero literário ficção, teatro e poesia
Magnum opus As criadas (1947)

Jean Genet (Paris, 19 de dezembro de 191015 de abril de 1986) foi um proeminente e controverso escritor, poeta, dramaturgo e ativista francês.

Jean nasceu na capital francesa, em 1910. Filho de uma prostituta que o criou até os 7 meses de vida e de pai desconhecido, foi posto para adoção e depois criado na pequena cidade de Alligny-en-Morvan. A família adotiva era comandada por um pai carpinteiro e segundo sua biografia era amorosa e atenciosa. Jean estudou em boas escolas, mas na infância Jean tentou fugir de casa várias vezes e foi pego realizando pequenos furtos.[1]

Após a morte de sua mãe adotiva, Jean foi morar com um casal mais velho com quem ficou por menos de dois anos. Jean passava as noites fora, usava maquiagem e roubava com frequência. Certa ocasião, ele esbanjou uma soma considerável de dinheiro, que lhe haviam confiado para entrega em outro lugar, em uma visita a uma feira local.[1]

Por esta e outras contravenções, incluindo atos repetidos de vadiagem, ele foi enviado com 15 anos de idade para a Colônia Penal de Mettray, onde ficou detido de 2 de setembro de 1926 a 1 de março de 1929. Ao ser libertado, ele se alistou na Legião Estrangeira Francesa, mas foi dispensado sem honras por "atos indecentes" com outros colegas. Depois disso, ele passou um tempo vagando e roubando e, algumas vezes, se prostituindo para poder sobreviver.[1]

Jean retornou a Paris em 1937 e entrou e saiu da prisão por uma série de crimes menores como furtos e falsificação. Na prisão, Jean escreveu seu primeiro poema, "Le condamné à mort", impresso por ele mesmo, além do romance Nossa Senhora das Flores (1944). Seus primeiros trabalhos, Nossa Senhora das Flores e O Milagre da Rosa, chamaram a atenção de Jean Cocteau, mas foi através da influência de Jean Paul Sartre que ficou famoso.[2]

Cocteau se valeu de seus contatos para que o livro de Jean fosse publicado e em 1949, quando Jean enfrentava a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua, Cocteau e outras importantes figuras do cenário artístico francês, como Sartre e Pablo Picasso, pediram e conseguiram junto ao presidente francês que a pena fosse suspensa. Jean nunca mais voltou à prisão.[2]

Foi também amigo de outras importantes personalidades de seu tempo: o filósofos Jacques Derrida e Michel Foucault, os escritores Juan Goytisolo e Alberto Moravia, os compositores Igor Stravinski e Pierre Boulez, o diretor de teatro Roger Blin, os pintores Leonor Fini e Christian Bérard, os líderes políticos Georges Pompidou e François Mitterrand.[2]

Depois do suicídio de um de seus amantes e do amigo e tradutor Bernard Frechtman, ele próprio tentou se matar. Genet passou a década de 1960 colhendo frutos de sucesso de seus romances, peças e roteiros. Mas, a partir dos anos 1970 até a sua morte, em 1986, engajou-se na defesa de trabalhadores imigrantes na França, assumiu a causa dos palestinos e envolveu-se com líderes de movimentos norte-americanos como Panteras Negras e Beatniks.[2]

Publicou suas memórias no livro "Diário de um Ladrão", onde narra suas aventuras e andanças pela Europa, suas paixões e seus sentimentos.

O Balcão tornou-se uma montagem de grande sucesso no teatro brasileiro, encenada pelo diretor argentino Victor Garcia, numa cenografia muito peculiar e inovadora, produzida por Ruth Escobar na sala Gil Vicente em 1969.

Jean morreu em 15 de abril de 1986, em Paris, aos 75 anos, devido a um câncer na garganta.[3]

Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.vde

Referências

  1. a b c Carlos Eduardo Ortolan Miranda (ed.). «O destino libertário de Jean Genet». Revista Cult. Consultado em 21 de setembro de 2021 
  2. a b c d Magedera, Ian H. (2014). Outsider Biographies; Savage, de Sade, Wainewright, Ned Kelly, Billy the Kid, Rimbaud and Genet: Base Crime and High Art in Biography and Bio-Fiction, 1744-2000. Nova Iorque: Rodopi. ISBN 978-90-420-3875-2 
  3. «Jean Genet, the playwriter, dies at 75». The New York Times. Consultado em 21 de setembro de 2021 
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Jean Genet
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?