For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Guerra otomano-wahhabi.

Guerra otomano-wahhabi

Guerra otomano-wahhabi
Local Península Arábica
Desfecho Vitória otomana decisiva
Beligerantes
Árabia Saudita
Alcacim
Império Otomano
Comandantes
Saúde ibne Abalazize ibne Maomé ibne Saude
Abedalá I  Executado
Gassabe ibne Xarã  Executado
Galia Aluaabia
Mamude II
Maomé Ali
Ibraim Paxá
Tusun Paxá
Forças
20 000 soldados 50 000 soldados
Baixas
14 000 mortos
6 000 feridos[1]
2 000 mortos
1 000 feridos
50 capturados
Ao todo, 16 000 mortos

A Guerra Otomano-Wahhabi, também conhecida como Guerra Otomano-Saudita, foi travada do início de 1811 até 1818 entre o Eyalet do Egito sob o reinado de Maomé Ali (nominalmente sob o controle do Império Otomano) e o exército do Primeiro Estado Saudita, o primeiro Estado saudita, resultando na destruição deste último.

O uaabismo foi um movimento fundamentalista dentro do Islã, fundado por Maomé ibne Abdal Uaabe que, com Maomé ibne Saude, lançou sua campanha para reformar o Islã e consolidar seu poder na Arábia a partir de sua base de poder em Diriyah. Conduziria a criação do Primeiro Estado Saudita e seu posterior esmagamento pelo quediva egípcio Maomé Ali do Império Otomano.

Em 1802, o saque de Carbala pelos uaabitas resultaria em 5 000 mortes e na pilhagem da Mesquita de Imame Huceine e, por 1805, os uaabitas controlavam Meca e Medina. [2] Os wahabitas também atacaram as caravanas comerciais otomanas, afetando assim as finanças otomanas.[3] O emir saudita denunciou o sultão otomano e questionou a validade de sua reivindicação de ser califa e guardião dos santuários do Hejaz. [4] O Império Otomano, suspeitando do ambicioso Maomé Ali, instruiu-o a lutar contra os uaabitas, uma vez que a derrota de qualquer um dos dois lhe seria benéfica.[3]

Pintura de Abedalá ibne Saude, condenado e executado depois de perder a guerra

Maomé Ali ordens para esmagar o estado saudita já em dezembro de 1807 pelo sultão Mustafá IV. Porém, problemas internos no Egito o impediu de dar toda a atenção aos uaabitas. Assim foi até 1811, quando os egípcios finalmente recapturaram as cidades sagradas. [4]

No entanto, levaria até setembro de 1818 para que o Estado uaabita fosse definitivamente derrotado com a rendição dos seus líderes. Ibraim Paxá, filho de Maomé Ali, assumiu a campanha em 1817. Por sua habilidade diplomática e presentes generosos conseguiu obter o apoio das voláteis tribos árabes, avançando até a Arábia central para ocupar as cidades de Unaizá e Buraida. A grande maioria das principais tribos se juntaram a ele e marcharam até a capital saudita Diria, embora a rota fosse atormentada por ataques dos uaabitas. Em abril de 1818 chegaram a Diria e em setembro os uaabitas se renderam, em parte demorando tanto tempo devido ao exército mal treinado de Ibraim. Em junho de 1819 Diria foi destruída e guarnições egípcias foram implantadas nas principais cidades. O chefe do estado uaabita, Abedalá ibne Saúde, foi enviado para Istambul para ser executado.[4]

Consequências

[editar | editar código-fonte]

A maioria dos líderes políticos foram bem tratados, porém os otomanos foram muito mais duros com os líderes religiosos que inspiraram o uaabismo, executando Solimão ibne Abedalá e outros notáveis religiosos, já que acreditavam que suas crenças religiosas inflexíveis e intransigentes representavam, portanto, uma ameaça muito maior do que os líderes políticos. A execução também reflete o ressentimento otomano das crenças uaabitas. [4]

Referências

  1. Vasiliev, Alexei. The History of Saudi Arabia. [S.l.]: NYU Press. ISBN 9780814788097 
  2. Bowen, Wayne H. (2008). The History of Saudi Arabia. Westport, CN: Greenwood Press. 153 páginas. ISBN 978-0313340123. OCLC 166388162 
  3. a b Afaf Lutfi al-Sayyid-Marsot. A History of Egypt From the Islamic Conquest to the Present. New York: Cambridge UP, 2007.
  4. a b c d Elizabeth Sirriyeh, Salafies, "Unbelievers and the Problems of Exclusivism". Bulletin (British Society for Middle Eastern Studies, Vol. 16, No. 2. (1989), pp. 123-132. (Text online at JSTOR)
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Guerra otomano-wahhabi
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?