Garatéa-L
Garatéa-L | |
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Descrição | |
Tipo | Pesquisa em Astrobiologia[2] |
Operador(es) | Airvantis[3] |
Website | https://institutogaratea.com/ |
Duração da missão | 6 meses (estimativa)[1] |
Propriedades | |
Massa | 7,2 kg |
Missão | |
Data de lançamento | 2025[4] |
Veículo de lançamento | PSLV-C11[1] |
Destino | Órbita Lunar |
Portal Astronomia |
Garatéa-L[nota 1] é uma sonda espacial planejada pela empresa brasileira Airvantis com o apoio de instituições como o INPE, o IMT, o ITA, o LNLS/CNPEM, a PUC-RS, a UFSC, a USP e a USRA.[5] Pretende ser a primeira missão brasileira no espaço profundo, assim como a primeira dirigida à Lua. Pretende-se que um nanossatélite seja posto em órbita por um lançador PSLV-C11 indiano no âmbito da missão Pathfinder, que tem a intenção de ser pioneira na exploração comercial do espaço profundo, através de uma parceria entre empresas privadas britânicas com a Agência Espacial Britânica e a ESA.[6][7]
Objetivos da missão
[editar | editar código-fonte]A sonda Garatéa-L pretende investigar as condições extremas do espaço para a vida, através da realização de testes que avaliarão os efeitos da exposição aos raios cósmicos de colônias bacterianas e tecido humano, contribuindo para a área de astrobiologia[8] e medicina espacial. Como a sonda será colocada em uma órbita altamente excêntrica, também se planeja que ela colete imagens multiespectrais da bacia de Aiken, no lado afastado da Lua[9]. Os responsáveis pela missão também desejam impulsionar o interesse dos estudantes brasileiros por carreiras relacionadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).
Preparação e custos
[editar | editar código-fonte]Os preparativos para a missão se dão tanto na parte técnica quanto na financeira. No aspecto técnico se conta com a experiência no desenvolvimento de nanossatélites por parte do INPE e do ITA. Circuitos preparados para evitar os problemas com a radiação são trabalhados pelo IMT, enquanto o payload será desenvolvido pelo grupo Zenith-USP da EESC (USP). E por sua vez, as outras instituições (LNLS/CNPEM, IQ-USP, IO-USP, UFSC, o Centro de Pesquisa em Microgravidade da PUC-RS e o USRA-EUA) são responsáveis pelos experimentos que serão levados à cabo para realizar a pesquisa astrobiológica e de medicina em microgravidade. Já a parte financeira se viabilizará mediante investimentos privados (patrocínio, royalties e eventuais patentes) e públicos (agências de fomento). O custo total estimado é de R$ 35 milhões.[5] Em 2023, o satélite se encontra em processo de qualificação pela Agência Espacial Brasileira.[10]
Garatéa-ISS
[editar | editar código-fonte]Para estimular o interesse dos alunos brasileiros em áreas de ciência e tecnologia, o Projeto Garatéa se juntou ao Student Spaceflight Experiments Program para enviar experimentos de estudantes à EEI. [11]
O primeiro experimento, chamado de Cimento Espacial, uma mistura de cimento com plástico reciclável para torná-lo mais habilitado para aplicação espacial, feito pelas escolas Dante Alighieri, EMEF Perimetral, Projeto Âncora, (São Paulo. Cotia)[12], voou à estação na missão SpaceX CRS-15 de 2018, durante a Expedição 56, sendo a primeira vez que experimentos brasileiros foram realizados na estação desde a Missão Centenário.[13]
O segundo experimento Capilaridade x Gravidade no processo de filtração feito por alunos do Ensino Médio do Instituto Federal de Santa Catarina, [14] enviado em 2019 na missão SpaceX CRS-18 durante a Expedição 60, [15] era um filtro que usava carbono ativado, baseado no "filtro de água baseado na moringa".[14]
O terceiro experimento, do Colégio Regina Coeli (MT), que investigou como a molécula de lactose se comporta no espaço, foi enviado na missão SpaceX CRS-21 para a Expedição 64, em 2020.[16]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Programa espacial brasileiro
- Medicina espacial
- Thais Russomano, fundadora do Centro de Microgravidade (PUC-RS)
- Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia Arquivado em 24 de junho de 2011, no Wayback Machine. (NAP/Astrobio), parceiro internacional do NASA Astrobiology Institute Arquivado em 1 de dezembro de 2016, no Wayback Machine..
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