For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Fasceíte necrotizante.

Fasceíte necrotizante

Fasceíte necrotizante
Fasceíte necrotizante
Fasceíte necrotizante na perna, com vermelhidão e áreas extensas com tecidos mortos
Sinónimos Fasceíte necrosante, fasciíte necrotizante, fasciíte necrosante, infeção dos tecidos moles necrotizante[1] gangrena estreptocócica hemolítica, úlcera de Meleney, gangrena dérmica aguda, gangrena hospitalar, fasciíte supurativa, celulite necrosante sinergística[2]
Especialidade Infectologia
Sintomas Dor muito intensa, febre, pele de tom púrpura na área afetada[3]
Início habitual Súbito, alastra-se com rapidez[3]
Causas Diversos tipos de bactérias,[4] em alguns casos fungos[5]
Fatores de risco Imunodeficiência como a que resulta de diabetes ou cancro, obesidade, alcoolismo, consumo de drogas injetáveis, doença vascular periférica[1][3]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas, exames imagiológicos[4]
Condições semelhantes Celulite, piomitose, gangrena gasosa[6]
Prevenção Tratar ferimentos, lavagem das mãos[3]
Tratamento Cirurgia para remoção dos tecidos infetados, antibióticos injetáveis[1][3]
Prognóstico Mortalidade ~30%[1]
Frequência 0,7 em cada 100 000/ano[4]
Classificação e recursos externos
CID-10 M72.6
CID-9 728.86
CID-11 522973276
OMIM 607395
DiseasesDB 31119
MedlinePlus 001443
eMedicine emerg/332 derm/743
MeSH D019115
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Fasceíte necrotizante é uma infeção que causa a morte dos tecidos moles do corpo.[3] É uma doença grave de aparecimento súbito que se espalha rapidamente.[3] Os sintomas mais comuns são pele de tom vermelho ou púrpura na área afetada, dor muito intensa, febre e vómitos.[3] A maior parte dos casos afeta as pernas (50%), os braços (29%) e o períneo.[1][2] A fasceíte necrotizante é um tipo de gangrena.[7]

Geralmente a doença não é contagiosa.[3] A maior parte dos casos são causados por Streptococcus beta-hemolíticos.[2] Entre outras possíveis causas estão as bactérias Staphylococcus aureus, Vibrio vulnificus, Clostridium perfringens, Bacteroides fragilis e Aeromonas hydrophila.[3] Geralmente a infeção é adquirida por perfurações na superfície da pele, como num corte ou queimadura.[3] Em 55% a 88% dos casos estão envolvidos mais de um tipo de bactérias.[4] Em cerca de um terço dos casos está envolvida a Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM).[4] A confirmação do diagnóstico pode ser auxiliada por exames imagiológicos.[4] As bactérias penetram nas camadas profundas da pele, espalhando-se rapidamente pelas fáscias superficiais e tecido subcutâneo.[2] Entre os fatores de risco estão a deficiência imunitária causada por condições como diabetes ou cancro, a obesidade, o alcoolismo, o consumo de drogas injetáveis e a doença vascular periférica.[1][3] Entre as doenças que causam sintomas semelhantes estão a celulite, piomitose e gangrena gasosa[6]

Entre as medidas de prevenção estão a limpeza das feridas com bactericida, a utilização de pensos limpos e a lavagem frequente das mãos.[3] O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remoção dos tecidos infetados e na administração de antibióticos por via intravenosa.[1][3] Em muitos casos é usada uma associação de antibióticos, como a penicilina G, clindamicina, vancomicina e gentamicina.[1] As toxinas bacterianas dificultam o acesso dos antibióticos nas partes afetadas podendo exigir amputações.[2] Eventuais atrasos na cirurgia estão associados a um muito maior risco de morte.[4] Mesmo com tratamento de elevada qualidade, o risco de morte é de 25% a 35%.[1]

A fasceíte necrotizante afeta de 0,4 a 1,0 pessoa em cada 100 000 por ano.[4] A doença afeta ambos os sexos em igual proporção.[1] É rara em crianças, sendo mais comum entre idosos com doenças crónicas.[2][4] A doença tem sido descrita desde pelo menos a época de Hipócrates no século V.[1] A primeira utilização do termo "fasceíte necrotizante" para descrever a doença data de 1952.[4][8]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k Hakkarainen, Timo W.; Kopari, Nicole M.; Pham, Tam N.; Evans, Heather L. (2014). «Necrotizing soft tissue infections: Review and current concepts in treatment, systems of care, and outcomes». Current Problems in Surgery. 51 (8): 344–62. PMC 4199388Acessível livremente. PMID 25069713. doi:10.1067/j.cpsurg.2014.06.001 
  2. a b c d e f Costa, Izelda Maria Carvalho; Cabral, Andrea Leão Santos Veiga; Pontes, Simone Saraiva de; Amorim, Janaina Figueiredo de (2004). «Fasciíte necrosante: revisão com enfoque nos aspectos dermatológicos». An. Bras. Dermatol. 79 (2): 211-224. ISSN 1806-4841. doi:10.1590/S0365-05962004000200010 
  3. a b c d e f g h i j k l m n «Necrotizing Fasciitis: A Rare Disease, Especially for the Healthy». CDC. 15 de junho de 2016. Consultado em 13 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2016 
  4. a b c d e f g h i j Paz Maya, S; Dualde Beltrán, D; Lemercier, P; Leiva-Salinas, C (maio de 2014). «Necrotizing fasciitis: an urgent diagnosis». Skeletal Radiology. 43 (5): 577–89. PMID 24469151. doi:10.1007/s00256-013-1813-2 
  5. Ralston, Stuart H.; Penman, Ian D.; Strachan, Mark W. J.; Hobson, Richard (2018). Davidson's Principles and Practice of Medicine E-Book (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 227. ISBN 9780702070266 
  6. a b Ferri, Fred F. (2013). Ferri's Clinical Advisor 2014 E-Book: 5 Books in 1 (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 767. ISBN 0323084311 
  7. «Gangrene Causes». NHS. 13 de outubro de 2015. Consultado em 12 de dezembro de 2017 
  8. Wilson, B (1952). «Necrotizing fasciitis». The American Surgeon. 18 (4): 416–31. PMID 14915014 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Fasceíte necrotizante
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?