For faster navigation, this Iframe is preloading the Wikiwand page for Síndrome de Osgood-Schlatter.

Síndrome de Osgood-Schlatter

Síndrome de Osgood-Schlatter
Síndrome de Osgood-Schlatter
Radiografia lateral do joelho demonstrando fragmentação da tuberosidade da tíbia, com o tecido superabundante.
Especialidade reumatologia, ortopedia
Classificação e recursos externos
CID-10 M92.5
CID-9 732.4
DiseasesDB 9299
MedlinePlus 001258
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

A síndrome Osgood-Schlatter (OS) é uma doença osteo-muscular que ocorre na adolescência,[1] conhecida também como osteocondrite do tubérculo tibial.[2] A síndrome caracteriza-se por uma inflamação do ligamento patelar na tuberosidade da tíbia, caracterizando-se por um inchaço doloroso logo abaixo do joelho, que é pior com a atividade e melhor com o descanso.[3] A OS é uma apofisite de tração do tubérculo tibial devido à tensão repetitiva no centro secundário de ossificação da tuberosidade da tíbia.[4] Episódios de dor geralmente duram alguns meses.[5] Um ou ambos os joelhos podem ser afetados e as crises podem recorrer.[3] Geralmente é um quadro benigno.[6]

Os fatores de risco incluem o uso excessivo, especialmente esportes que envolvem correr ou pular. O mecanismo subjacente é a tensão repetida na placa de crescimento da tíbia superior. O diagnóstico é tipicamente baseado nos sintomas. Uma radiografia simples pode ser normal ou mostrar fragmentação na área de fixação.[5]

A dor geralmente se resolve com o tempo. Aplicar frio na área afetada, alongamento e exercícios de fortalecimento podem ajudar.[5] Os AINEs, como o ibuprofeno, podem ser usados.[3] Atividade ligeiramente menos estressante pode ser recomendada para diminuir a progressão da doença e os impactos negativos.[5]

Cerca de 4% das pessoas são afetadas em algum momento.[7] Meninos com idade entre 10 e 15 anos são mais afetados[5] mas meninas, geralmente entre os 8 e 12 anos, também podem apresentar a síndrome, apresentando quadro de dor, edema e sensibilidade alterada na tuberosidade da tíbia.[4] Após o crescimento desacelerar, normalmente com 16 anos de idade em meninos e 14 em meninas, a dor não ocorrerá mais, apesar de que algum impacto ainda permanecer nesses indivíduos.[3] Apesar de se apresentar em um dos membros, a doença é bilateral em 20% dos casos.[8] Uma das possíveis causas são as microlesões repetitivas. Mesmo que as causas exatas ainda sejam desconhecidas.[8] A etiologia básica das osteocondroses é complexa e pode incluir fatores traumáticos, hormonais, genéticos ou inflamatórios.[9]

A condição leva o nome de Robert Bayley Osgood (1873-1956), um cirurgião ortopédico americano e Carl B. Schlatter (1864-1934), um cirurgião suíço que descreveram a condição de forma independente em 1903, e simultaneamente.[2][9][10]

Outras condições, como a doença de Sinding-Larsen-Johansson, podem ocorrer concomitantemente, e os efeitos a longo prazo podem incluir uma proeminência anterior no joelho ou dor ao agachar.[6]

Sinais e sintomas

[editar | editar código-fonte]

A doença de Osgood-Schlatter causa dor na parte inferior frontal do joelho.[11] Isso geralmente ocorre na junção ligamento-osso do ligamento patelar e da tuberosidade da tíbia.[12] A tuberosidade da tíbia é uma ligeira elevação do osso na porção anterior e proximal da tíbia. O tendão patelar conecta os músculos do quadríceps à tíbia através da patela.[13]

A dor é pior com o impacto agudo do joelho e pode ser reproduzida estendendo o joelho contra a resistência, enfatizando o quadríceps ou golpeando o joelho. A dor é inicialmente leve e intermitente. Na fase aguda, a dor é grave e contínua em qualquer momento. O impacto na área afetada pode ser muito doloroso. Sintomas bilaterais são observados em 20 a 30% das pessoas.[14]

Joelho de um homem com doença de Osgood-Schlatter.

O diagnóstico é feito com base em sinais e sintomas,[9][15] palpação da tuberosidade da tíbia gerando dor,[16] além do exame radiográfico.[17]

Ultrassonografia

[editar | editar código-fonte]

Esse teste pode ver vários sinais de aviso que prevêem se o OSD pode ocorrer. A ultrassonografia pode detectar se há algum inchaço no tecido, bem como inchaço da cartilagem,[13] fragmentação da tuberosidade tibial, espessamento difuso do tendão patelar e bursite infrapatelar.[18]

O principal objetivo da ultrassonografia é identificar o OSD no estágio inicial e não no estágio tardio. Ele tem características únicas, como a detecção de um aumento de inchaço na tíbia ou da cartilagem ao redor da área e também pode ver se há algum osso novo começando a se acumular ao redor da tuberosidade da tíbia.[19]

Diagnóstico diferencial

[editar | editar código-fonte]

Para ter o diagnóstico fechado, é preciso ser feito a exclusão de outros quadros que se assemelham à OS, tais como:[20] doença de hoffa, síndrome de plica, condromalácia patelar, tendinopatia patelar, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes; e Síndrome de Sinding-Larsen e Johansson que é uma condição análoga envolvendo o tendão patelar e a margem inferior do osso da patela, em vez da margem superior da tíbia. A doença de Sever é uma condição análoga que afeta a ligação do tendão de Aquiles ao calcanhar.[21]

Exemplo de como alongar o músculo quadríceps.

Uma das principais formas de prevenir o ODS é verificar a flexibilidade do quadríceps e isquiotibiais. A falta de flexibilidade nesses músculos pode ser um indicador de risco direto para a ODS. Os músculos podem encurtar, o que pode causar dor, mas isso não é permanente.[22] Alongamentos para esses músculos podem ajudar a reduzir o encurtamento.[23]

O tratamento geralmente é conservador, com repouso, gelo e exercícios específicos recomendados. A fisioterapia é geralmente recomendada uma vez que os sintomas iniciais tenham melhorado para prevenir a recorrência.Cirurgia raramente pode ser usada naqueles que pararam de crescer e ainda apresentam sintomas.[4]

Os esforços recomendados incluem exercícios para melhorar a força dos músculos quadríceps, isquiotibiais e gastrocnêmios.[4] A colocação ou uso de um elenco ortopédico para impor a imobilização da articulação raramente é necessária e não necessariamente encoraja uma resolução mais rápida. No entanto, a órtese pode dar conforto e ajudar a reduzir a dor, uma vez que reduz a tensão no tubérculo tibial.[24] Fortalecimento muscular do quadríceps, através da cinesioterapia, orientações gerais ao paciente, o uso de laserterapia estão relacionado com a melhora do quadro de dor e limitação.[25] Estudos afirmam que a hidroterapia é um grande aliado pois ajuda na mobilidade e força, melhorando a resistência cardiovascular, a flexibilidade, velocidade, equilíbrio e coordenação motora.[26]

A excisão cirúrgica pode raramente ser necessária em pacientes esqueleticamente maduros.[4] Nos casos crônicos que são refratários ao tratamento conservador, a intervenção cirúrgica produz bons resultados, particularmente para pacientes com ossículos ósseos ou cartilaginosos. A excisão desses ossículos produz resolução dos sintomas e retorna à atividade em várias semanas. Após a cirurgia, é comum a falta de fluxo sanguíneo abaixo dos joelhos e dos pés. Isso pode causar a perda de circulação na área, mas voltará ao normal em breve. Uma dor alta pode ir e vir de vez em quando, devido à falta de fluxo sanguíneo. Se isso acontecer, sentar-se ajudará a diminuir a dor. A remoção de todos os ossículos intratendinosos frouxos associados a tubérculos tibiais proeminentes é o procedimento de escolha, tanto do ponto de vista funcional quanto do cosmético.[27][28]

Reabilitação

[editar | editar código-fonte]

Reabilitação centra-se no fortalecimento muscular, treinamento de marcha e controle da dor para restaurar a função do joelho.[29] Tratamentos não -cirúrgicos para sintomas menos graves incluem: exercícios para força, alongamentos para aumentar a amplitude de movimento, compressas de gelo, fita do joelho, joelheiras, agentes anti-inflamatórios e estimulação elétrica para controlar a inflamação e a dor.[30] Exercícios de quadríceps e isquiotibiais prescritos por especialistas em reabilitação restauram a flexibilidade e a força muscular.[31]

A perna reta levantada ajuda a fortalecer o quadríceps sem a necessidade de dobrar o joelho. O joelho deve ser mantido reto, as pernas devem ser levantadas e abaixadas lentamente, e repetições devem ser mantidos por três a cinco segundos.

A educação e o conhecimento sobre alongamentos e exercícios são importantes. Os exercícios devem não ter dor e aumenta-se a carga gradualmente de acordo com a adaptação do paciente. O paciente recebe orientações rígidas sobre como realizar exercícios em casa para evitar mais lesões.[29] Cerca de 90% dos pacientes respondem bem ao tratamento não-cirúrgico.[4]

A condição geralmente é autolimitada e é causada pelo estresse no tendão patelar que prende o músculo quadríceps na parte frontal da coxa à tuberosidade da tíbia. Após um surto de crescimento na adolescência, o estresse repetido da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar para a tuberosidade imatura da tíbia. Isso pode causar múltiplas fraturas avulsão subaguda juntamente com a inflamação do tendão, levando ao excesso de crescimento ósseo na tuberosidade e produzindo um nódulo visível que pode ser muito doloroso, especialmente quando atingido. Atividades como ajoelhar também podem irritar o tendão.[4][32]

Os sintomas geralmente se resolvem com o tratamento, mas podem recorrer por 12–24 meses antes da resolução completa na maturidade esquelética, quando a epífise tibial se funde. Em alguns casos, os sintomas não desaparecem até que o paciente esteja completamente crescido. Em aproximadamente 10% dos pacientes, os sintomas continuam inalterados até a idade adulta, apesar de todas as medidas conservadoras.[4]

Além disso, em 2014, um estudo de caso com 261 pacientes os observou durante 12 a 24 meses. 237 dessas pessoas responderam bem à restrição esportiva e aos agentes antiinflamatórios não-esteróides, o que resultou na recuperação da atividade atlética normal.[33]

Referências

  1. Adriano Leonardi. «Síndrome de Osgood-Schlatter». Taktos Medicina Esportiva. Consultado em 2 de novembro de 2014 
  2. a b Kienstra, Andrew. «Osgood-Schlatter disease (tibial tuberosity avulsion)». uptodate 
  3. a b c d «"Osgood-Schlatter Disease (Knee Pain)"». 18 de maio de 2015 
  4. a b c d e f g h Gholve, Purushottam A; Scher, David M (2007). «Osgood Schlatter syndrome». Current Opinion in Pediatrics. v.19 (n.1): 44–50. doi:10.1097/MOP.0b013e328013dbea. Consultado em 22 de maio de 2018 
  5. a b c d e «"Questions and Answers About Knee Problems"». 4 de março de 2016. Consultado em 22 de maio de 2018 
  6. a b Wall, Erick J. (19 de junho de 2015). «Osgood-Schlatter Disease». The Physician and Sportsmedicine. v.26 (n.3): 29-34. doi:10.1080/00913847.1998.11440345. Consultado em 23 de maio de 2018 
  7. Ferri, Fred F. (2013). Ferri's Clinical Advisor 2014 E-Book: 5 Books in 1. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. 804 páginas. ISBN 0323084311. Consultado em 22 de maio de 2018 
  8. a b Romero, Carlos Amílcar Fuentes (2002). «Síndrome de Osgood-Schlatter: Presentación de un caso y revisión». Rev Med Hond. v.70 (n.3): 117-119. ISSN 0375-1112 
  9. a b c KUJALA,, URHO M (1985). «Osgood-Schlatter's disease in adolescent athletes». American Journal Of Sports Medicine. v.13 (n.4): 236-241 
  10. Nowinski, RJ; Mehlman, CT (1998). «Hyphenated history: Osgood-Schlatter disease». Am J. Orthopaedic. v.27 (n.8): 584–5. PMID 9732084 
  11. Atanda, A; Shah, SA (2011). «Osteochondrosis: common causes of pain in growing bones». American Family Physician. v.83 (n.3): 285–91. PMID 21302869 
  12. Çakmak, S (2014). «Long-term outcome of Osgood-Schlatter disease: not always favorable». Rheumatology International. v.34 (n.1): 135–136 
  13. a b Nakase, J (2014). «Relationship between the skeletal maturation of the distal attachment of the patellar tendon and physical features in preadolescent male football players». Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy. v.22 (n.1): 195-199. PMID 23263228. doi:10.1007/s00167-012-2353-3 
  14. Guttman, Jeffery (23 de abril de 1996). «"Osgood-Schlatter Disease"». The Alfred I. DuPont Institute. 
  15. Cassas, KJ; Cassettari-Wayhs, A (2006). «Childhood and adolescent sports-related overuse injuries». Am Fam Physician. v.73 (n.6): 1014–22. PMID 16570735 
  16. Whitmore, Amber (2013). «Osgood-Schlatter disease». Journal of the American Academy of Physician Assistants. v.26 (n.10): 51–52. doi:10.1097/01.JAA.0000435006.47717.41 
  17. GRABOWSK, JORGE LUIZ; BERTOLINI, SONIA MARIA MARQUES GOMES (2017). «Fisioterapia na doença de Osgood-Schlatter». REVISTA UNINGÁ. v.2 (n.1). ISSN 2318-0579 
  18. BERGAMI, G (1994). «Ultrasonographic findings in Osgood-Schlatter disease». Radiologic Medicine. v.88 (n.4): 368-372 
  19. Macedo, Felipe (2016). «Caso radiológico». Nascer e Crescer. v.25 (n.4) 
  20. «Doença de Osgood-Schlatter: o que é, quais são as causas e como tratar? | PortalPed». www.portalped.com.br. Consultado em 23 de maio de 2018 
  21. «Sinding-Larsen and Johansson syndrome». Consultado em 23 de maio de 2018 
  22. Lucena, G.L; Gomes, C.A (2010). «Prevalence and Associated Factors of Osgood-Schlatter Syndrome in a Population-Based Sample of Brazilian Adolescents». The American Journal of Sports Medicine. v.39: 415–420. doi:10.1177/0363546510383835 
  23. Kabiri, L; Tapley, H (2014). «"Evaluation and conservative treatment for Osgood–Schlatter disease: A critical review of the literature"». International Journal of therapy & Rehabilitation. 21 (n.2): 91-96. doi:10.12968/ijtr.2014.21.2.91 
  24. Engel, A (1987). «Importance of the ossicle and therapy of Osgood-Schlatter disease». Sportverletz Sportschaden. v.1 (n.2): 100-108. PMID 3508010. doi:10.1055/s-2007-993701 
  25. «TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA PATOLOGIA DE OSGOOD-SCHLATTER ATRAVÉS DO USO DE LASERTERAPIA E CINESIOTERAPIA» (PDF). 2003. Consultado em 23 de maio de 2018 
  26. BAMBINO, DANIEL SILVA (2008). «OS PRINCIPAIS RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DE OSGOOD-SCHLATTER COM ÊNFASE EM HIDROTERAPIA» (PDF). Universidade Veiga de Almeida. Consultado em 23 de maio de 2018 
  27. O., Josh Bloom; Mackler, Leslie (2004). «"What is the best treatment for Osgood-Schlatter disease?» (PDF). Journal of Family Practice. v.53 (n.2) 
  28. FIGUEIREDO, GIOVANNINI CESAR; MEDEIROS, TATIANA DE OLIVEIRA (2003). «Tratamento cirúrgico da dor crônica na lesão de Osgood-Schlatter: relato de dois casos». Rev Bras Ortop. v.38 (n.8) 
  29. a b Baltaci, H; Ozer, V (2004). «Rehabilitation of avulsion fracture of the tibial tuberosity.». Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc. v.12 (n.2): 115–118. PMID 12910334. doi:10.1007/s00167-003-0383-6. Consultado em 23 de maio de 2018 
  30. Imoto, Aline Mizusaki; Peccin, Stella (2013). «Effects of Neuromuscular Electrical Stimulation Combined with Exercises versus an Exercise Program on the Pain and the Function in Patients with Knee Osteoarthritis: A Randomized Controlled Trial». Biomed Res Int. 2013. PMC 3787573Acessível livremente. PMID 24151589. doi:10.1155/2013/272018. Consultado em 23 de maio de 2018 
  31. Fernandes, Keliane Guerra Chaves; Tavares, Larissa Bastos (2013). «TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA SÍNDROME DE OSGOOD SCHLATTER». Revista UNI-RN. v.12 (n.1): 153-165 
  32. Ogden, JA; Southwick, WO (1 de maio de 1976). «Osgood-Schlatter's disease and tibial tuberosity development». Clinical Orthopaedics and Related Research. v.116: 180-189. PMID 1277640. Consultado em 23 de maio de 2018 
  33. Bloom, J (2004). «What is the best treatment for Osgood-Schlatter disease?». Journal of Family Practice. 53 (2): 153–156 
{{bottomLinkPreText}} {{bottomLinkText}}
Síndrome de Osgood-Schlatter
Listen to this article

This browser is not supported by Wikiwand :(
Wikiwand requires a browser with modern capabilities in order to provide you with the best reading experience.
Please download and use one of the following browsers:

This article was just edited, click to reload
This article has been deleted on Wikipedia (Why?)

Back to homepage

Please click Add in the dialog above
Please click Allow in the top-left corner,
then click Install Now in the dialog
Please click Open in the download dialog,
then click Install
Please click the "Downloads" icon in the Safari toolbar, open the first download in the list,
then click Install
{{::$root.activation.text}}

Install Wikiwand

Install on Chrome Install on Firefox
Don't forget to rate us

Tell your friends about Wikiwand!

Gmail Facebook Twitter Link

Enjoying Wikiwand?

Tell your friends and spread the love:
Share on Gmail Share on Facebook Share on Twitter Share on Buffer

Our magic isn't perfect

You can help our automatic cover photo selection by reporting an unsuitable photo.

This photo is visually disturbing This photo is not a good choice

Thank you for helping!


Your input will affect cover photo selection, along with input from other users.

X

Get ready for Wikiwand 2.0 🎉! the new version arrives on September 1st! Don't want to wait?